Mês de maio registra o quarto superávit do ano no setor
Em maio, a arrecadação líquida urbana cresceu 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Passou de R$ 17,2 bilhões para R$ 18,5 bilhões - o maior valor da série histórica (desconsiderando-se os meses de dezembro, nos quais há incremento significativo de arrecadação por causa do décimo terceiro salário). O patamar de crescimento é superior ao das despesas com pagamento de benefícios, que em relação a maio de 2010 aumentaram 5,5% - passaram de R$ 15,9 bilhões para R$ 16,8 bilhões.
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, comemorou o recorde de arrecadação. “A Previdência vem se beneficiando do crescimento do país. Na medida em que o país cresce, crescem os indicadores de expansão e formalização do emprego e isso , para a Previdência Social, é vital, fundamental”, disse.
A Previdência Social registrou o quarto superávit do ano no setor urbano. O saldo entre arrecadação e pagamento de benefícios foi de R$ 1,8 bilhão. Se comparado ao mesmo período do ano passado, quando o resultado urbano foi de R$ 1,3 bilhão, houve aumento de 36,6%. O valor leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios.
“Os resultados positivos comprovam o equilíbrio nas contas no setor urbano. Este mês, fomos mais uma vez prestigiados com um superávit”, declarou o ministro.
No acumulado do ano, o saldo positivo no setor urbano é de R$ 4,0 bilhões – uma melhora acentuada (13.839%) em relação ao mesmo período do ano passado, quando o acumulado foi de R$ 29,0 milhões.
Rural - A arrecadação líquida rural teve aumento de 9,5%, em maio, se comparada ao mesmo mês do ano passado. Foram arrecadados R$ 497,6 milhões. Já em relação a abril, quando foram arrecadados 485,0 milhões, o aumento foi 2,6%.
Se comparado ao mês passado, o pagamento de benefícios para o segmento rural diminuiu 11,9%. Foram gastos R$ 5,3 bilhões em abril contra R$ 4,7 bilhões em maio. Já em relação a maio de 2010, houve crescimento de 4,1% nas despesas com pagamento de benefícios rurais.
A diferença entre arrecadação e despesa gerou necessidade de financiamento para o setor rural de R$ 4,2 bilhões – uma queda de 13,4% em relação ao mês passado.
Benefícios - Em maio de 2011, a Previdência Social pagou 28,433 milhões de benefícios, sendo 24,657 milhões previdenciários e acidentários e os demais, assistenciais. Houve elevação de 3,8% em comparação com o mesmo mês do ano passado. As aposentadorias somaram 15,789 milhões de benefícios, uma elevação de 3,4% em relação ao número de aposentados existentes em maio do ano passado.
Valor médio real - O valor médio dos benefícios pagos pela Previdência entre janeiro e maio deste ano foi de R$ 771,24 - crescimento de 20,3% em relação ao mesmo período de 2004.
A maior parte dos benefícios (68,7%) – incluídos os assistenciais – pagos em maio de 2011 tinham valor de até um salário mínimo, contingente de 19,5 milhões de beneficiários diretos.
Em abril, dos 18,9 milhões de segurados com benefícios de um salário mínimo, 43,43% referem-se a pagamentos do setor rural e 36,71% do setor urbano.
Informe de Previdência - O Ministério da Previdência Social apresentou, também, um artigo sobre a evolução da concessão de auxílio-doença pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O estudo faz uma análise da série histórica da última década, considerando os fatos relevantes que impactaram a concessão de benefícios de auxílio-doença. (Renata Brumano - AgPrev)
Nenhum comentário:
Postar um comentário