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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Profissionais de benefícios abrem evento em São Luís

Os fundos de pensão não competem entre si, podendo por isso mesmo cooperar com vistas ao crescimento comum, sendo este um importante traço que diferencia o sistema fechado de previdência complementar. Esta foi a principal mensagem passada na abertura dos trabalhos, em São Luís (MA), ontem, do XIV Encontro dos Profissionais de Benefícios pelos dirigentes das duas entidades organizadoras do evento, Frederico Barros, da FASCEMAR, e Jesus Castelo Branco, da CAPOF. “Os dirigentes de nosso sistema têm a responsabilidade de transformar sonhos em realidade”, disse Barros, tendo Jesus lembrado que o tema do encontro, realizado com o apoio da ABRAPP e SINDAPP, é “educar para transformar”.


“O mundo está mudando. Nós estamos vivendo mais e isso é algo que está totalmente atrelado à área de benefícios”, observou já no primeiro painel Carlos de Paula, Diretor da Superintendência Nacional da Previdência Complementar (PREVIC), lembrando em seguida que felizmente contamos, para enfrentar esse desafio, com “um sistema vitorioso, que honra seus compromissos”. Destacou a importância de se “crescer com segurança e sustentabilidade. Para tanto é preciso aperfeiçoar a regulamentação existente, estimular novos produtos e educar”.

Florício Medeiros da Costa, da FIBRA, apresentou no segundo painel a experiência de sua entidade em relação à melhoria contínua do processo de gestão, notando que “a responsabilidade precisa estar impregnada na entidade como um todo”. Apontou três importantes passos a serem dados, sendo o primeiro a busca da excelência operacional, o segundo a construção da visão estratégica e o terceiro fazer a estratégia acontecer. Como resultado, disse Costa, a FIBRA “é hoje uma marca reconhecida pelo participante, pela patrocinadora, pelos colaboradores, pelo mercado financeiro e pelo sistema de previdência complementar, pela confiança e satisfação que inspiram”.

Na sequência, Acácio Moreira Junior, da Comissão Técnica Nacional de Relacionamento com o Participante (CTNRP), observou no terceiro painel que “a excelência na prestação de serviços é o grande diferencial no mercado”. Mesmo porque o relacionamento está se tornando cada vez mais fundamental. É, sim, parte da estratégia do negócio. Assim, é preciso criar valor que seja percebido pelo participante, sendo importante ter múltiplos postos de escuta e diferenciados canais de atendimento. Por sua vez, Maria da Salete Cordeiro, da Comissão Técnica Nacional de Seguridade (CTNS), apresentou a experiência da FACHESF, começando por destacar a realização de palestras para os participantes ativos e assistidos, onde quer que eles se encontrem. A Fundação vai até o participante, sempre buscando estabelecer uma parceria com a associação dos aposentados. Na medida do possível, prosseguiu Maria da Salete, o tratamento dado ao participante deve ser direto e personalizado, recomendando-se ainda uma atuação pró-ativa junto aos não-participantes.

No quarto e último painel de ontem – o evento continua hoje - Isaura Rodrigues, da VALIA, notou que especialmente no caso dos planos de contribuição definida ou variável “é importante a educação financeira e previdenciária para quebrar paradigmas”. Ela completou: É grande o desafio de explicar as mudanças para os públicos com variados tipos de formação acadêmica e cultural.

“O que precisamos vender aos nossos participantes é credibilidade”, afirmou Isaura, afirmando ainda ser “fundamental estimular o participante a usar o simulador, ferramenta disponível para ajudar a conhecer as diferenças que existem no mercado” (Marisa Santoro Bravi/Abrapp)

Um comentário:

  1. Davison,

    fiquei muito feliz por sua atitude de compartilhar a experiência que você está vivenciando. Só assim, com essa disposição de ampliar as possibilidades dos nossos papéis técnicos, contribuiremos com a mobilização e a sensibilização dos profissionais do Sistema. Parabéns! Eliane Miraglia

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