Previdência cada
vez mais, faz-se necessário o planejamento sobre o futuro, principalmente em
relação à aposentadoria. A qualidade de vida dos brasileiros aumentou, e por
consequência, a expectativa de vida também. Entretanto, a maioria das pessoas
não considera importante investir na aposentadoria, alguns por opção própria,
outros por falta de tempo, ou ainda por falta de conscientização e
sensibilidade diante do futuro. A atual situação de um mundo cada vez mais
imediatista faz com que muitas pessoas rejeitem essa possibilidade de planejar o
futuro, e então, o momento que deveria ser de descanso e tranquilidade com uma
boa aposentadoria, poderá se tornar preocupante ou até mesmo triste.
A taxa de
fecundidade vem caindo, ou seja, está nascendo menos pessoas e a população está
ficando mais idosa. Segundo estudo da CEPAL - Comissão Econômica da América
Latina, em 2050 a estimativa de idosos é de 65 milhões, isto é, três vezes mais
do que a população idosa atualmente. Em 2013 a expectativa de vida dos
brasileiros chegou a 74,6 anos, com projeções para 78,6 anos em 2030, e 81,2
anos em 2060.
Frente a
estes dados, cabe uma pergunta: como todos esses idosos irão se manter
financeiramente? A minoria terá condições de manter o padrão de vida atual ou
viver com dignidade. O INSS já está em déficit e num futuro muito próximo
haverá mais pessoas recebendo do que contribuindo para a previdência. A
previdência social nada mais é, do que um acordo de gerações, os jovens ativos
economicamente contribuem hoje para os aposentados, que consequentemente estão
dependendo das crianças que estão nascendo contribuírem no futuro para sua
aposentadoria. E esse acordo de gerações, pode ter resultados satisfatórios
para ambas as partes?
A solução
é ser previdente, protegendo-se contra os três riscos sociais ao qual estamos
submetidos: viver mais que o imaginado e ficar sem reserva financeira; sofrer
uma invalidez e ficar impossibilitado de gerar renda; e morte prematura
deixando familiares desamparados.
E porque
se planejar financeiramente através de um plano de benefícios, sendo que,
poderia fazer uma poupança, um seguro, ou algum outro tipo de investimento? Por
que é através de um plano de benefícios que o participante tem incentivos
fiscais e mais segurança na proteção do patrimônio, pois é blindado e possui
legislação especifica e rígida.
A
previdência complementar surgiu para suprir o que a previdência oficial não
conseguirá garantir. É um benefício opcional, que proporciona ao trabalhador um
seguro previdenciário adicional, conforme sua necessidade e vontade. O trabalhador
contrata uma aposentadoria para garantir uma renda extra para si próprio ou ao
algum beneficiário. Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade
gestora, com base em cálculos atuariais.
Essa nova
fase de vida, conhecida também como "melhor idade" chegará, e o
planejamento financeiro para esta fase é uma tomada de consciência. Hoje no
país as pessoas não têm o hábito de poupar, 68% dos lares no Brasil não se
preocupam em guardar parte dos rendimentos. Estamos passando pela era do consumismo
excessivo, carentes de planejamento por parte das famílias. Esta
conscientização do futuro e planejamento financeiro é a construção de uma nova
cultura no Brasil.
A
psicologia econômica explica que o cérebro presta mais atenção ao que nos dá
prazer imediato. Comprar é um ato de prazer, de recompensa imediata, enquanto
que, o planejamento financeiro é algo tão associado à privação. Quem não se
importa com o futuro terá de aceitar toda e qualquer situação financeira,
submeter-se ao que virá. Não temos como controlar todas as possibilidades do
futuro, mas deixá-lo de lado, é ficar à mercê de tudo.
Na prática
não estamos habituados a fazer planejamento, é uma questão cultural, pois não
somos orientados pelos pais para tal preocupação. A escola também não proporciona
grandes conhecimentos e experiências durante a vida escolar. A sociedade em
geral, tem o habito de fazer planos para o trabalho, para a carreira
profissional, o que é o tipo de planejamento mais comum, mas esquece-se que dá
para viver bem e tranquilo depois da fase laborativa.
A
aposentadoria marca o início de uma etapa que pode ser longa a ponto de não
conseguirmos ter uma noção exata do que esperar dela, pois há mais qualidade de
vida, custo de vida mais elevado e maior nível educacional e cultural das
pessoas. Após desfrutar de tantas experiências de consumo e lazer, ninguém
estará disposto a aceitar um estilo de vida com escolhas limitadas pela falta
de dinheiro. A redução na renda que pode ocorrer devido a um mau planejamento
financeiro poderá desencadear problemas além de privação de lazer e consumo,
problemas mais acentuados, como a depressão, devido à mudança brusca e forçada
de estilo de vida.
A Unicred,
que é uma instituição financeira cooperativa, além de todos os outros produtos
financeiros, também se preocupou em ajudar seu cooperado a planejar este futuro
com um plano de previdência mais rentável e mais seguro, e criou o Plano
Precaver. O Plano Precaver com apenas 12 anos no mercado já é o maior plano de
previdência instituído do Brasil, tanto em número de participantes como em
número de recursos. A modalidade do Plano Precaver é em formato de contas
individuais de previdência, modelo este mais utilizado no mundo, dando assim
maior segurança e proteção ao cooperado. Além disso o plano da Unicred, tem as
menores taxas do mercado o que resulta em um patrimônio acumulado maior.
Sendo
assim, é preciso se precaver de alguma forma para chegarmos no futuro com a
tranquilidade merecida, e a melhor forma de prevenir esse futuro, é através de
um plano de benefícios. Um plano de previdência complementar, além dos
benefícios econômicos que propagará uma nova forma de educação financeira, é um
mercado crescente que começou a se desenvolver de forma expressiva nos últimos
10 anos, entretanto, em um futuro breve será necessário para viver com
plenitude a "melhor idade", garantindo a saúde física e financeira
nos melhores anos de vida dos beneficiados. (Fernanda Casalini -
Portal Financeiro)
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